Politica, etica social

(FREIRE) O líder não pode, não sabe, não tem como saber sozinho, por ele mesmo, o que é melhor para um povo.

Não pode saber o que é melhor para o todo. Só o todo sabe, mesmo inconscientemente, o que é melhor para ele.

Projeto

Este texto, propõe  uma reflexão inicial de projeto  de desenvolvimento comunitário, seguindo  e analisando as  principais características do planejamento participativo, como instrumento estratégico, para uma nova e mais atuante política na cidade de Araçoiaba.

Premissa

A população da cidade de Araçoiaba, já representa o primeiro desafio para quem acredita que, a igualdade social, passa para a organização das classes  populares A muito tempo (400 anos) este povo é  submisso a escravidão psicológica e física, assim que  aprendeu que, a riqueza, atribui aos que a detém a capacidade de dirigir e mobilizar as atividades da sociedade.

A acumulação de capital proporciona a aprovação social .

 

Como querer que, este povo, planeje e participe de algo distante de sua realidade concreta, se nasceu na pobreza e aprendeu, a todo instante, que os vencedores são aqueles que conseguem se enquadrar ,de alguma maneira, no modelo econômico imposto pelos detentores de poder?

 

Mas, em resposta, a este obstáculo, aparentemente sim saída, o planejamento participativo  tem a pretensão de ser mais que um método meramente administrativo, o um paliativo para classes carentes  é uma revolução conceitual, o planejamento irá  a despertar a consciência critica na comunidade que perceberá, sem distorção, a realidade dos problemas, o primeiro, por exemplo, que a  pobreza é injustiça.   

 

Os Conceitos de participação (Gandin Danilo

A participação é, contudo hoje, um conceito que serve a três desastres extremamente graves:  

1)a manipulação das pessoas pelas ‘autoridades’ através de um simulacro de participação;

2)a utilização de metodologias inadequadas, com o conseqüente desgaste da idéia, e

3)a falta de compreensão do que seja realmente a participação.

Assim, Pedro Demo, afirma que, a participação,não é uma coisa que pode ser data ma é um processo de conquista;não é uma concessão ma um direito fundamental de uma política social.

Não pode ser encontrada como uma coisa já existente porque é um  espaço, que tem que ser construído e conquistado.


 

O que e a  participação?  é uma política   construída pela sociedade cansada de uma dominação verticalista.

 Demo, “precisa também, dizer que não participamos porque aluguem nos impede, não é um problema ser impedido mas o ponto de partida.

Caso contrário, montaríamos a miragem assistencialista, segundo a qual somente participamosse nos concederem a possibilidade” 


A participação e o poder :  conquistar espaço para uma redistribuição do poder, porque as mudanças na sociedadesejam estruturais não paliativas .

Cicilia Peruzzo nos da  exemplos de come o poder  faz parte integrante no processo de construção :
A  não participação  é uma escolha, uma participação passiva , que revela uma submissão do sujeito ao poder .  A força do poder aqui é autoritária. 


A  participação controlada a mais freqüente nos processos sociais , diz a Peruzzo,  os sujeitos  participam  com certaliberdade,  opinando, planejamento através da própria realidades .

Neste caso a atitude pode ter sido concedida, imposta ou  conquistada entre um tempo estabelecido.
“Mesmo assim, limitada, a participação é desejável e importante no processo de aprendizado participativo, de  conquista da cidadania e da independência.


Todavia, há que se ter cuidado para não cair nos limites do clientelismo nem se constituir numa pseudo  participação, pela manipulação” (PERUZZO, 1995,)
A manipulação da participação  é comumente apresenta quando, por exemplo, as pessoalidade do poder, buscam legitimar seus atos criando uma falsa atmosfera de participação.... ( Veja nas eleições os arrastões em Araçoiaba com ônibus trazendo pessoas da outras cidade!.............Que vergonha!!!... )
Nesse caso o poder não deixa de ser autoritário ma apresenta-se como democrático porquê descentraliza, até certo ponto, mas mantém intacta a estrutura do poder.


O valor,O mais  precioso dos valores humanos, o tributo “sine qua non” de humanidade, é uma vida de dignidade, não uma sobrevivência a qualquer custo. Zigmund Bauman vivaaracoiabaviva@gmail.com


 

È necessário quem, essa parte, seja di verdade analisada com atenção ,a sua importância é fundamental para a construção de um futuro democrático baseado no desenvolvimento social .

 

O primeiro nível é do poder- dominação que se expressa por meio da afirmação  “Planejar para o povo” nesse processo, (que Araçoiaba está vivendo e sofrendo), verifica-se o aumento da dependência para aumentar o poder.

O planejamento se apresenta autoritário e verticalista em que a participação nas decisões é inexistente e as condições de execução das ações planejadas são impostas.

 

No segundo nível apresentado pelo autor, poder-a-serviço, a expressão característica é “Planejar com o povo”. Nesse caso a “regra” é manter a dependência para manter o poder. São feitas consultas ao povo e este é ouvido, mas sem poder de decisão;         a participação é meramente representativa e consultiva.

 

Por fim, no poder-serviço, elimina-se a dependência possibilitando a autonomia e a desconcentração do poder. Nesse tipo de participação o poder dos dominados é fortalecido criando-se, na perspectiva apresentada por Peruzzo, a participação-poder. A expressão que representa esse nível de participação é “o Planejamento do povo”.

Portanto, é preciso reconhecer que a participação é um ato político e um ato educativo.

Sua prática, num contexto domesticador e economicamente desigual como o brasileiro, diz respeito não só à participação política, mas também socioeconômica e cultural, desafio que se impõe aos movimentos sociais e populares concomitantemente aos seus objetivos estratégicos.

Considerações Finais

Todas, as decisões, que tomamos hoje vão ter efeitos múltiplos sobre o futuro porque dependem não só da minha, da tua, da sua avaliação sobre um fato presente, mas da evolução futura de processos que não controlamos, fatos que ainda não conhecemos .   

O processo de planejamento se alimenta de experiência pratica  e política e do aprendizado institucional relacionados aos erro cometidos.  Será nosso dever aprender dos erros presentes  e colocar este conhecimentos a serviço do planejamento participativo seja político seja operacional  .

VivaAraçoiabaViva   2011 trabalhando para um futuro melhor.

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