Araçoiaba a pobreza crescente

Erradicação da miséria

18 jan. 2011 ... O professor Paul Singer apresentou nesta terça, 18/01/2011, um artigo no jornal a Folha de São Paulo , sobre a "Erradicação da miséria, ...

Este não é um comento a o artigo de Paul Singer, ma uma visão diferente da realidade


È claro que, como todos os problemas, é na procura dos elementos que contribuíram a gerá-los que temos que agir, é impensável que um governo, também com uma forte credibilidade, seja capaz de solucionar o problema pobreza em uma legislatura.  

Paul Singer diz “a erradicação da miséria exigirá tal empenho da sociedade e do governo que só uma mobilização total de suas melhor forças a tornará realidade” colocando o problema miséria, numa falha da sociedade, a um fenômeno que não era previsível e que, mais grave, pode ser solucionado.

Mas nós sabemos que não e bem assim.

Os elementos que contribuíram para este “problema” são vários e bem conhecidos.

Com  globalização do mercado, deu-se mobilidade aos grandes capitais e a os valores deles (dinheiro que gera dinheiro), direcionando uma economia, baseada em vínculos locais, regionais, mais para os aspectos financeiros  que para os aspectos produtivos. Contribuindo a esta perversidade que é a pobreza crescente.  

Um tempo  a pobreza era considerada um fenômeno político  que  tinha e que   podia   ser erradicada mas a   exponencial magnitude, do problema criada pela globalização, levou os governantes a considerá-la como “um fato imprevisível”  e começaram a considerá-la como “um fato natural”.

Lula não tentou combater, essa praga, tentou só amenizar seus efeitos até que a paz social não fosse ameaçada,. É assim tivemos fome zero, bolsa família , etc.

Mas nós sabemos que a miséria é um fato político, não vale colocá-la na esfera dos direitos ou considerá-la como um problema moral, sabemos que é a lógica da  política  neoliberal  que cria as iniqüidades sociais.

Singer”aprendemos que erradicar a pobreza é possível”  “e que serão os pobres que se redimirão”

Ma já no horizonte aparecem os novos pobres que se sentem condenados, não tanto pela pobreza física, de escassez de bens, mas á pobreza social, de quem se sente excluído do acesso a um futuro possível, deli e da sua família.

Essa pobreza social provoca angustia e depressão, corrói valores familiares e relações afetivas.

A te mais, Paul Singer  

   Angelica Bernardo  3° ADM/Facig

 

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